A cirurgia pediátrica minimamente invasiva está se consolidando como alternativa terapêutica segura e eficaz tanto para pacientes neonatais como para crianças e adolescentes. Nestes procedimentos, os médicos cirurgiões não precisam de grandes incisões para realizar o tratamento dos problemas de saúde. Em vez disso, utilizam técnicas e equipamentos específicos.
“Nas cirurgias pediátricas minimamente invasivas, os médicos cirurgiões utilizam instrumentos delicados e de alta precisão. Entre eles, as pinças de vídeo, às vezes com a espessura menor que a de uma caneta. Estes materiais cirúrgicos são inseridos na parede abdominal (videolaparoscopia) ou na parede torácica (cirurgia videotoracoscópica) do paciente através de pequenas incisões.” – Cirurgiã Pediátrica Dra. Bianca Dias Bastos (CRM/CE 23400 RQE 12194).
Uma vez que os instrumentos cirúrgicos e de vídeo estejam posicionados, os médicos cirurgiões podem realizar, através de um monitor de alta definição, os procedimentos necessários para o tratamento do paciente. Dessa maneira, o monitor de vídeo funciona como os olhos do cirurgião. Além disso, proporciona, inclusive, uma ampliação da imagem, algo impossível a olho nu. Portanto, a técnica pode conferir mais precisão ao procedimento.
A cirurgia minimamente invasiva depende de indicação médica. No entanto, quando possível de ser realizada, oferece vantagens significativas.
Vantagens da Cirurgia Minimamente Invasiva
A principal vantagem da cirurgia pediátrica minimamente invasiva é que ela é menos agressiva ao organismo dos pacientes. As incisões menores, com cerca de 3 a 5 milímetros de comprimento, tendem a provocar menos dores no pós-operatório. O retorno às atividades físicas é mais precoce.
“Com a cirurgia pediátrica minimamente invasiva, o paciente tende a se recuperar mais rápido e sentir menos dor. O impacto psicológico também é geralmente menor, se comparado à cirurgia convencional” – Dra. Bianca Dias Bastos (CRM/CE 23400 RQE 12194), cirurgiã pediátrica em Fortaleza/CE.
Além disso, do ponto de vista estético, a cirurgia pediátrica minimamente invasiva tende a ser muito melhor para o paciente. As cicatrizes, ao contrário da cirurgias tradicionais, são menores e mais discretas.
“Apesar destas vantagens, não podemos afirmar que a técnica minimamente invasiva é mais segura do que as cirurgias convencionais. Em alguns casos, as incisões maiores e as técnicas tradicionais são a melhor opção para o tratamento do paciente. Por isso, as indicações podem variar de caso para caso.” – Dra. Bianca Dias Bastos (CRM/CE 23400 RQE 12194).
Indicações da Técnica na Cirurgia Pediátrica
Além do tratamento propriamente dito, a técnica de cirurgia pediátrica minimamente invasiva pode ser utilizada também para realização de diagnósticos.
Em geral, costuma ser indicada para os seguintes tratamentos, a depender sempre de avaliação médica:
- Ressecção do apêndice (apendicectomia);
- Tratamento de testículo não palpável;
- Cirurgias ovarianas;
- Retirada da vesícula biliar;
- Retirada do baço;
- Tratamento de refluxo gastroesofágico;
- Cirurgias para malformações pulmonares;
- Cirurgias para anomalias anorretais;
- Tratamento da sudorese excessiva nas mãos.
“Assim como nas cirurgias tradicionais, a cirurgia pediátrica minimamente invasiva também deve ser realizada com anestesia geral.”– Cirurgiã Pediátrica Dra. Bianca Dias Bastos (CRM/CE 23400 RQE 12194).
A realização segura e eficaz da cirurgia pediátrica minimamente invasiva depende de atualização constante por parte do cirurgião. O carinho e a atenção do médico para com a família também são fundamentais. A Dr. Bianca Dias Bastos, que além de vasta experiência médica também é mãe, pode lhe ajudar.